Curva IS e produção setorial: uma análise a partir da matriz de insumo-produto
Palabras clave:
Curva IS, insumo-producto, produção setorial, BrasilResumen
O presente artigo investigou a relação entre produção setorial e curva IS novo-keynesiana para 35 setores da economia brasileira no período de 2001 a 2011. Para tanto, partiu-se da curva IS estimada, integrando a uma matriz de insumo-produto no intuito de verificar a sensibilidade dos setores produtores às variações nos seus determinantes. O modelo híbrido de insumo-produto\Econometria permitiu identificar quais setores são mais sensíveis a três cenários: choques na taxa de juros (i), na expectativa do produto (ii) e da inflação (iii). As evidências estão intimamente relacionadas aos conceitos teóricos e as especificidades da economia brasileira observadas no período.
Citas
ALMEIDA, M. (2012). O complicado Debate sobre Desindustrialização. In: CAVALCANTE, L. R. M. T. Radar Tecnologia, Produção e Comércio Exterior. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
AKERLOF, G; YELLEN, J. (1985). A Near-Rational Model of the Business Cycle, with Wage and Price Inertia. The Quarterly Journal of Economics,100(5), pp. 823-38.
BAGLIANO, F. (2017). Macroeconomic Analysis Lecture notes (5.2) on: New Keynesian Macroeconomics (2): a framework for policy evaluation.
BARRO, R; GORDON, D. (1983). A Positive Theory of Monetary Policy in a Natural Rate Model. Journal of Political Economy, 91(4), pp. 589- 610
BARROS, D; PEDRO, L, S. (2011). As mudanças estruturais do setor automotivo, os impactos da crise e as perspectivas para o Brasil. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
BERTUSSI, G. L; JUNIOR, R. E. (2012). Infraestrutura de transporte e crescimento econômico no Brasil. Journal of Transport Literature, 6(4), pp. 101-132.
BOGGIANI, P. C; COIMBRA, M. A; RICCOMINI, C; GESICKI, A. L. D. (1998). Recursos minerais não-metálicos do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Revista do Instituto Geológico. 19(1/2), pp.31-41.
BUNCIC, D; MELECKY, M (2008). An Estimated New Keynesian Policy Model for Australia. The Economic Record, 84(264), pp. 1-16
CALVO, G. (1983). Staggered Prices in a Utility-Maximizing Framework. Journal of Monetary Economics, 12(3), pp. 383-98.
CARDOSO, D. F; TEIXEIRA, E. C; GURGEL, A. C; CASTRO, E. R. (2014). Intervenção governamental, crescimento e bem-estar: efeitos da política de Equalização das Taxas de Juros do crédito rural nas regiões brasileiras. Nova Economia, 24(2), p. 363-388.
CASTRO, B. H. R de. (2013). Panorama da indústria de bens de capital para a construção civil. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
CORONEL, D. A.; AZEVEDO, A. F. Z de ; CAMPOS, A. C. (2014). Política industrial e desenvolvimento econômico: a reatualização de um debate histórico. Revista de Economia Política (Impresso), 34(1), 103-119.
CRUZ, A. I. G da. (2012). A economia brasileira: conquistas dos últimos 10 anos e perspectivas para o futuro. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
DIESE. (2012). A INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL NO BRASIL: Diagnóstico e Propostas elaboradas pelos Metalúrgicos da CUT. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIESE).
DIESE. (2014). A evolução do crédito na economia brasileira 2008-2013. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIESE), Nota técnica.
FRIEDMAN, M. (1970). A theoretical framework for monetary analysis. Journal of Political Economy, 78(2), pp.193-238.
FUHRER, J; GLENN, R. (2004). Estimating the Euler Equation for Output. Journal of Monetary Economics, 51(6), pp 1133-1153.
GALÍ, J. (2008). Monetary Policy, Inflation, and the Business Cycle: An Introduction to the New Keynesian Framework. New Jersey: Princeton University Press.
GIAMBIAGI, F. (2004). A política fiscal do governo lula em perspectiva histórica: qual é o limite para o aumento do gasto público?. Planejamento e Políticas Públicas. Rio de Janeiro 27(2) pp 5-60.
GRISA, C; SCHNEIDER, S. (2015). Três Gerações de Políticas Públicas para a Agricultura Familiar e Formas de Interação entre Sociedade e Estado no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural (Impresso), 52(1), pp. 125-146.
IPEA. (2009). Impactos da Redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de Automóveis. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Nota técnica.
IRELAND, P (2004). Technology Shocks in the New Keynesian Model. National Bureau of Economic Research, Working Paper 10309.
JIN, Y; WILSON, A. (1993). Generation of integrated multispatial input-output models of cities. Papers in Regional Science, 72(4), pp. 351–368.
LAMONICA, M T ; FEIJO, C. A. (2011). Crescimento e industrialização no Brasil: uma interpretação `luz das propostas de Kaldor. Revista de Economia Política (Impresso), 31(1), p.118-138.
MACEDO, A. B. (1998). Recursos minerais não metálicos. Estudos Avançados, 12(33), p. 67-88.
MANKIW, N. (1985). Small Menu Costs and Large Business Cycles: A Macroeconomic Model. The Quarterly Journal of Economics, 100(2), pp. 529-38.
MATTOS, R. S; PEROBELLI, F. S; HADDAD, E. A; FARIA, W, R. (2008). Integração de modelos econométricos e de insumo-produto para previsões de longo prazo na demanda de energia no Brasil. Estudos Econômicos, 38(4), p. 675-699.
MENEZES. F. (2008). Repercussões do programa bolsa família na segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE).
MILLER, R. E.; BLAIR, P. D. (2009). Input-output analysis: foundations and extensions. Cambridge: Cambridge University Press.
MORA, M. (2015). A evolução do crédito no brasil entre 2003 e 2010. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). TEXTO PARA DISCUSSÃO, n:2022.
REY, S. J. (1998). The performance of alternative integration strategies for combining regional econometric and input-output models. International Regional Science Review, 21(1), pp.1–35.
ROCHA, S. (2011). O programa Bolsa Família Evolução e efeitos sobre a pobreza. Economia e Sociedade, 21(1), pp. 113-139.
ROMER, D. (2011). Advanced Macroeconomics. Berkeley: Mcgraw- Hill.
SACHSIDA, A. (2017) Tributação no Brasil: estudos, ideias e propostas. Brasília: Ipea. (220p).
SANTIAGO, F; MATTOS, R. S. de; PEROBELLI, F. S. (2011). Um modelo integrado econométrico + insumo-produto para previsão de longo prazo da demanda de combustíveis no Brasil. Nova Economia. Belo Horizonte, 21(3), pp.423-455.
SANTOS, P; MAEDA, A; CAMPOS, C. B; MADEIRA, F. L; NEGRO, F. M. (2016). Relatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos Federais Evolução dos Gastos Públicos Federais no Brasil: Uma análise para o período 2006-15. Secretaria de Política Econômica (SPE).
SILVA, B. T. L; SILVA, R. C. M. da; ARAÚJO, F. F. de. (2013). Comportamento do consumidor no mercado imobiliário: Atributos relevantes na compra de imóveis no Rio de Janeiro. Sociedade, Contabilidade e Gestão, 8(2), pp.6-27.
SNOWDON, B; VANE, H. R. (2005). Modern macroeconomics: its origins, Development and current state. Northampton: Edward Elgar.
STEINBACH, R; MATHULOE, P; SMIT, B (2009). An open economy New Keynesian DSGE model of the South African economy. South African Journal of Economics, 77: 207-227.
SUGOYAND, T; UEDAZ, K (2006). Estimating a dynamic stochastic general equilibrium model for Japan. Journal of the Japanese and International Economies, 22 (2006), pp. 476-502.
VERÍSSIMO, M. P.; ARAUJO, V. M. (2015). Desempenho da indústria automobilística brasileira no período 2000-2012: uma análise sobre a hipótese de desindustrialização setorial. Economia e Sociedade, 24(1), p. 151-176, v. 24.
WALSH, C. E. (2003). Monetary Theory and Policy. Massachusetts: MIT Press.
WOODFORD, M. (2003). Interest and Prices – Foundations of a Theory of Monetary Policy. New Jersey: Princeton University Press.
WOOLDRIDGE, J. M. (2002). Econometric analysis of cross section and panel data. Massachusetts: MIT Press.
Referências
BALL, L; ROMER, D. (1990). Real Rigidities and the Non-Neutrality of Money. The Review of Economic Studies, 57(2), pp. 183-204.
Publicado
Número
Sección
Licencia
Yo, ____________________________________________, autor de la obra y/o artículo, mayor de edad, vecino de la ciudad de ______________________________, identificado con cédula de ciudadanía/ pasaporte n.° ________________________, expedida en _______________________, en uso de sus facultades físicas y mentales, parte que en adelante se denominará el AUTOR, suscribe la siguiente autorización con el fin de que se realice la reproducción, publicación, comunicación y distribución de una obra, en los siguientes términos:
- Que, independientemente de las reglamentaciones legales existentes en razón a la vinculación de las partes de este contrato, y cualquier clase de presunción legal existente, las partes acuerdan que el AUTOR autoriza a (nombre del editor), para que se reproduzca, publique, comunique y distribuya el material denominado en la Revista de Economía del Caribe de la Universidad del Norte.
- Que dicha autorización recae en especial sobre los derechos de reproducción de la obra, por cualquier medio conocido o por conocerse, publicación de la obra, comunicación pública de la obra, distribución de la obra, ya sea directamente o a través de terceros con fines netamente educativos.
- El AUTOR se compromete a informar y declarar la existencia de la presente autorización y a preservar el derecho de la Revista de Economía del Caribe a la primera publicación de LA OBRA.
- El AUTOR declara que el artículo es original y que es de su creación exclusiva, no existiendo impedimento de ninguna naturaleza para la autorización que está haciendo, respondiendo además por cualquier acción de reivindicación, plagio u otra clase de reclamación que al respecto pudiera sobrevenir.
- Que dicha autorización se hace a título gratuito.
- Los derechos morales de autor sobre el artículo corresponden exclusivamente al AUTOR y en tal virtud, la Universidad del Norte se obliga a reconocerlos expresamente y a respetarlos de manera rigurosa.
____________________________________________________
El AUTOR y/o AUTORES
____________________________________________________
NOMBRE DE AUTOR y/o AUTORES
Firma: