Explorando la evidencia de las asimetrías raciales en la feminización del periodismo brasileño

Autores/as

  • Nayara Nascimento de Sousa Universidade Federal do Maranhão, Brasil
  • Camilla Quesada Tavares Universidade Federal do Maranhão, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14482/INDES.31.02.410.639

Palabras clave:

mujeres, periodismo brasileño, género, interseccionalidad racial, encuesta

Resumen

Esta investigación tiene como principal objetivo relacionar aspectos interseccionales de raza en el fenómeno de la feminización del periodismo, además de contribuir a la producción de datos sobre el perfil femenino en el periodismo brasileño. La literatura señala que las mujeres son mayoría en el periodismo, por lo que proponemos avanzar en las discusiones para observar su perfil y las asimetrías raciales en contrapunto a la homogeneización. De esta forma, la metodología utilizada para la construcción del trabajo es la cuantitativa, teniendo como método la encuesta. El corpus de la investigación está formado por 217 mujeres que trabajan/actúan en el periodismo en Brasil, 135 autodeclaradas blancas, 75 negras, 3 indígenas, 2 amarillas y 2 no identificaron su color/raza. A partir del análisis descriptivo, verificamos que el perfil de los entrevistadas corrobora las investigaciones sobre los profesionales del periodismo brasileño: mujeres cisgénero, blancas, jóvenes y con alto nivel de escolaridad. Por otra parte, los resultados indican que las encuestadas autodeclaradas negras tienen el nivel educativo más bajo, lo que puede repercutir en su posición en el mercado. En cuanto a las situaciones laborales, la mayoría de las informantes de la investigación trabajan fuera de los medios de comunicación, principalmente en asesoría. Considerando los grupos raciales, las mujeres blancas se distribuyen en todas las categorías delimitadas (medios de comunicación, fuera de los medios, docencia, etc.), mientras que las encuestadas de raza negra son las que acumulan más espacios laborales diferentes y las que actualmente están más fuera del periodismo. Los datos interseccionales apuntan a posibles desventajas de las mujeres negras en relación con las blancas en el periodismo en Brasil.

Biografía del autor/a

Nayara Nascimento de Sousa, Universidade Federal do Maranhão, Brasil

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação pela Universidade
Federal do Maranhão, campus Imperatriz. Integrante do Grupo de Pesquisa
em Comunicação, Política e Sociedade e do Núcleo Interdisciplinar de
Estudo, Pesquisa e Extensão em Comunicação, Gênero e Feminismos – Maria
Firmina Dos Reis. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9721-1685.
nayara.nascimento@discente.ufma.br

Camilla Quesada Tavares, Universidade Federal do Maranhão, Brasil

Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense. Professora
adjunta do curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação
em Comunicação da Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz.
Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Política e Sociedade.
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5490-6850. camilla.tavares@ufma.br

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Publicado

2023-09-01

Cómo citar

Nascimento de Sousa, N. ., & Quesada Tavares, C. (2023). Explorando la evidencia de las asimetrías raciales en la feminización del periodismo brasileño. Investigación &Amp; Desarrollo, 31(2), 112–138. https://doi.org/10.14482/INDES.31.02.410.639

Número

Sección

Artículos de Investigación