Prácticas de brujería en Brasil Estudio de caso de dos brujas acusadas en Grão-Pará en el siglo XVIII

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14482/memor.47.364.18

Palabras clave:

Prácticas mágicas, Brasil Colonia, Inquisición, brujería

Resumen

Este artículo tiene como objetivo examinar y reflexionar sobre las prácticas rituales de dos mujeres acusadas de brujería en la región de Grão-Pará en el siglo XVIII. Realizar un análisis más profundo de las prácticas curativas mágicas, consideradas por la Inquisición como brujería, y la formación de una cultura a menudo negada y demonizada por la visión europea. Las mujeres consideradas brujas fueron objeto de persecución y personajes activos en la Historia de Grão-Pará (Brasil) en el Período Colonial, lo que contribuyó a la formación de una nueva (múltiple) identidad cultural en la colonia. Para ello, el análisis se realizará a través de los documentos inquisitoriales sobre Ludovina Ferreira y la india Sabina. Estos documentos están relacionados con la Visita del Santo Oficio de la Inquisición al lugar entre los años 1763-1769, y se encuentran bajo la custodia del Archivo Nacional de Torre do Tombo (ANTT), en Lisboa (Portugal), pero han sido digitalizados y se encuentran disponibles en la web de la Institución. El análisis comenzó a través del concepto de Cosmohistoria, desarrollado por el historiador mexicano Navarrete Linares, que busca reconocer la existencia de varias historicidades multipolares e interconectadas. Para el análisis de la documentación usaremos el método de acusación de paradigma del historiador italiano Carlos Ginzburg, que es una categoría de investigación más detallada, basada en detalles y evidencias. Y, finalmente, utilizaremos el método comparativo para trazar aproximaciones y distancias entre los casos. 

 

Biografía del autor/a

Gilmara Cruz de Araújo, Universidade de São Paulo - USP, Brasil

Doutoranda em História pela Universidade de São Paulo, Mestre em História pela Universidade Federal de Sergipe e Graduada em História pela Universidade Estadual da Bahia. Pesquisadora de Práticas de Magia
e Feitiçaria no Brasil Colonial desde a Graduação. Autora do livro “Práticas de Feitiçaria: o caso de Maria Cajada”, lançado em 2017 pela editora Página 42 e relançado em 2019 pela editora Via Sestra. Dedica-se aos estudos da Magia e possui experiência em pesquisa na área de América Portuguesa, a partir da História Cultural, com ênfase em religiosidades. Atualmente, é bolsista da CAPES, orientada pelo Prof. Doutor Pedro Puntoni e faz parte do grupo de estudo de História e Antropologia Indígena (CEMA-USP). Sua pesquisa é voltada para as práticas de Magia e Feitiçaria Indígenas, especificamente na região do Grão-Pará, no século XVIII

Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2157-4666

Correo: gilmaracruz@usp.br

Citas

Fontes primárias

Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 2705;

Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 13325;

Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 16743;

Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 13331.

Bibliografia

?Burke, Peter. Hibridismo Cultural. São Leopondo: Unisinos, 2003.

Cardoso, João Batista. Hibridismo Cultural na América Latina. Itinerários, Araraquara, no 27, 2008, p. 79-90.

Cerrutti, Simona. Who is below? E. P. Thompson, historien des sociétés modernes: une relecture. Annales HSS, octobre-décembre 2015, n° 4, p. 931-955.

Domingues, E. A pedagogia da desconfiança: o estigma da heresia lançado sobre as práticas de feitiçaria colonial durante a Visitação do Santo Ofício ao Estado do Grão-Pará (1763-1772). Campinas, SP. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, 2001.

Eliade, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

Freyre, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2003.?

Ginzburg, Carlos. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.?___________. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. Tradução: Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

Lapa, José Roberto do Amaral. Livro da Visitação do Santo Ofício da Inquisição ao Estado do Grão-Pará 1763-1769. Petrópolis: Vozes, 1978.

Mattos, Y. A última inquisição: os meios de ação e funcionamento da Inquisição no Grão-Pará pombalino (1763-1769). Niterói, RJ. Dissertação de Mestrado. Universidade Fede- ral Fluminense, 2009.

Moraes, Mayara Aparecida. Práticas mágicas e curandeirismo no Grão-Pará. Anais da Anpuh-MG, 2016.

Navarrete, Federico Linares, Hacia una cosmohistoria: las historias indígenas más allá de la monohistoria occidental. México: Universidad Nacional Autónoma de México (Instituto de Investigaciones Históricas), 2015.

Oliveira, M. Olhares inquisitoriais na Amazônia portuguesa: o Tribunal do Santo Ofício e o disciplinamento dos costumes (XVIIXIX). Manaus, AM. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Amazonas, 2010.

Resende, Maria Leônia C. de. Gentios brasílicos: índios coloniais em Minas Gerais setecentista. Tese (doutorado) – Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, 2003.

Siqueira, Sônia. A Inquisição portuguesa e a sociedade colonial. São Paulo: Ática, 1978.?

Souza, Laura de Mello e. O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.?Stengers, Isabelle. “La proposition cosmopolitique”. In: Lolive, Jacques & Soubeyran, Olivier (eds.). L’émergence des cosmopolitiques. Paris: La Découverte, 2007, p. 45-68.

Vauchez, André. Les laics au Moyen Age: pratiques et experiences religieuses. Paris: Éditions du Cerf, 1987

Descargas

Publicado

2022-06-04

Número

Sección

Dossier Mujeres e inquisición