Demonização, medo, política do ressentimento e o colapso das democracias contemporâneas desde os processos eleitorais Estratégias discursivas do Brexit, da eleição presidencial nos Estados Unidos e do Plebiscito na Colômbia.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14482/memor.50.231.417

Palavras-chave:

Demonização da oposição, populismo contemporâneo, antagonismo e medo

Resumo

Entre 2015 e 2018, o mundo experimentou um notável avanço do populismo em importantes processos eleitorais. Processos eleitorais com resultados surpreendentes foram evidenciados em diferentes países, que dão conta da construção dos neopopulismos contemporâneos, da alteridade e da perda de valores liberais que pareciam ter sido alcançados nas democracias contemporâneas. Neste documento, serão realizados três estudos de caso, a saber, a eleição e reeleição do presidente dos Estados Unidos; Brexit; o Plebiscito sobre o acordo de paz de 2016 e a campanha para a presidência da Colômbia em 2018. Por meio do software "Studio R" e da análise do discurso daqueles que lideraram esses processos eleitorais, vamos expor como ele poderia ter funcionado, nos casos de estudo, a demonização da oposição e da alteridade, refletindo os termos mais utilizados em cada um dos discursos, que nos mostrarão o uso do medo, da demonização e da política do ressentimento nas campanhas analisadas

Biografia do Autor

Juan Pablo Sarmiento Erazo, Universidad de los Andes

Abogado de la Pontificia Universidad Javeriana, Magíster y Doctorado en Derecho de la Universidad de los Andes. Profesor de Facultad de Derecho y Ciencia Política de la Universidad de la sabana. Miembro del grupo de investigación Justicia, ámbito público y derechos humanos.

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Publicado

2023-05-30

Edição

Seção

Artículos de Investigación